Novo modelo reduz tempo de abertura de empresa em Minas

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Cerca de 200 pessoas participaram, nesta sexta-feira (2), em Belo Horizonte, do Seminário Descomplicar Minas Fácil – Processo Integrado de Abertura de Empresas, que teve o objetivo de apresentar o novo modelo de abertura de empresas em Minas Gerais, por meio do Minas Fácil, programa que está sendo desenvolvido em parceria pelo Governo de Minas, Receita Federal do Brasil, Prefeitura de Belo Horizonte e Prefeituras do Interior do Estado.

O novo modelo prevê a integração de sistemas computacionais via internet entre os órgãos que participam do processo de abertura de empresas, garantindo o pleno cumprimento da lei que criou a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) e estabelece que uma empresa no Brasil tenha procedimento único para sua constituição tributária, mercantil e obtenção de todos os licenciamentos, garantido assim um melhor ambiente de negócios em Minas Gerais.

Na abertura do evento, o presidente da Junta Comercial de Minas Gerais, Ayres Mascarenhas, destacou a importância do Minas Fácil para a simplificação e agilização na abertura de empresas no Estado. Segundo ele, nas 26 cidades onde o programa está presente, a média para a abertura de empresa é de nove dias. Ressaltou também que no mês de setembro, Uberlândia foi a cidade mineira que alcançou o melhor resultado, com 235 empresas abertas.

Em sua apresentação, a secretária de Planejamento e Gestão Renata Vilhena, destacou que o novo modelo, resultante da parceria entre a União, Estado e Municípios, é mais um passo para a desburocratização e simplificação dos entraves para a abertura de empresa em Minas Gerais. Lembrou também que em pesquisa realizada pela revista Grandes Empresas, o Estado de Minas foi apontado como um dos estados com menor prazo para se abrir uma empresa.

Renata Vilhena falou também sobre a importância dos servidores do Minas Fácil estarem sendo permanentemente capacitados para melhorar ainda mais o atendimento aos empreendedores, inclusive, orientando-os para se cadastrarem e se tornarem fornecedores do Estado, podendo, assim, participar das compras governamentais.

Também participaram do Seminário, Edson Lupatini, secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Jaime Herzog, diretor do Departamento Nacional de Registro do Comércio, e André Salvi, da Coordenação-geral de Política Tributária da Receita Federal do Brasil, entre outros.