A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, participou nesta terça-feira (9/9), em Nova Lima, do lançamento do ciclo de debates "Diálogos sobre o Brasil", promovido pela Fundação Dom Cabral (FDC).  No evento, a secretária apresentou as experiências e desafios da gestão pública para 2015.

Na palestra, a secretária falou sobre a experiência mineira a partir de 2003, com a implantação do Choque de Gestão, sobre a evolução do modelo de gestão com as etapas Estado para Resultados (2007/2010) e Gestão para a Cidadania (2011/2014), na qual o Estado priorizou uma agenda regional. 

"O desafio do desenvolvimento é levar bens e serviços públicos para as áreas menos desenvolvidas do Estado de Minas Gerais. Elas não se concentram apenas no Grande Norte, mas também na região Central, Rio Doce e Zona da Mata", afirmou. 

Renata Vilhena destacou o planejamento de curto, médio e longo prazos, a elaboração da estratégia e dos programas estruturadores, a pactuação de metas por meio do Acordo de Resultados e o monitoramento contínuo. Entre os resultados, a secretária apresentou os avanços da educação, saúde, segurança, exportação, infraestrutura e as parcerias público-privadas (PPPs).

Gestão de pessoas

A implementação da estratégia de Governo, como ressaltou a secretária, passa necessariamente pelas pessoas que integram as estruturas de governo, os servidores públicos. "Quanto maior a aderência da política de RH à estratégia governamental, melhores os resultados", afirmou. Para garantir essa aderência, o Estado investe na meritocracia e em instrumentos vinculados ao desenvolvimento e valorização do servidor. 

"Acompanhamos o desempenho das pessoas no trabalho de forma alinhada às necessidades da organização, a fim de possibilitar a melhoria contínua e sustentável da contribuição de cada um em relação aos objetivos da organização.

Após a palestra, a secretária participou de um debate sobre o tema com os participantes – professores e gerentes da Fundação. 

O ciclo de debates tem o objetivo de fomentar entre seus professores e gerentes o debate sobre o desenvolvimento do país em diversas perspectivas e orientar pesquisas e estratégias de atuação da Fundação.