Pimentel participa de Congresso Brasileiro de Economia

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Fernando Pimentel participa de Congresso Brasileiro de Economia em Belo Horizonte

Governador destacou que o país vive pior crise da história e disse que o voto, em 2018, irá devolver a estabilidade política e resgatar o crescimento econômico

 

O governador Fernando Pimentel participou, na noite desta quarta-feira (6/07), da abertura do 22º Congresso Brasileiro de Economia, no Minascentro, em Belo Horizonte. Em pronunciamento, o governador afirmou acompanhar com preocupação o que chamou de maior crise política e institucional da história brasileira.

“Estamos vivendo uma crise política e institucional como nunca vimos no país. Venderam a solução de uma ruptura institucional como se ela, uma vez consumada, fosse trazer de volta as boas expectativas e a confiança do mercado. Ledo engano. A crise só se aprofundou e, agora, estamos no pior dos mundos, porque nem temos as boas expectativas nem temos mais a estabilidade política e institucional que só o voto democrático dá a um país como o Brasil”.

O governador disse, ainda, que o desafio do Brasil é manter as instituições funcionando até as próximas eleições. “Nos resta batalhar para que, neste ano que falta até 2018, a gente consiga manter as instituições funcionando, consiga defender o patrimônio público desse verdadeiro assalto que o país está sofrendo. Resta esperar que o voto dos brasileiros em 2018 reponha, neste país, não só a normalidade democrática, mas o caminho do crescimento econômico com distribuição de renda e justiça social que nós já trilhamos e podemos voltar a trilhar”, ressaltou Pimentel ao ser homenageado com a insígnia que identifica a profissão do economista no Brasil.

Falando sobre a atuação do economista, Fernando Pimentel pontuou que o objetivo principal da profissão deve ser construir um país melhor. “A tarefa do economista, antes de tudo, é buscar o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável, estruturada e não se deixar levar pela tentação de alcançar resultados fiscais, que são sempre temporários, sacrificando aquilo que é permanente de um país que é o seu patrimônio construído pelo seu povo ao longo de décadas e séculos”, finalizou.

Para o presidente do Conselho Federal de Economia, Júlio Miragaya, a conjuntura econômica, social e política do país é crítica. “É uma crise estrutural, e não há saída sem mexer na questão tributária. A realização do 22º congresso é um marco”, destacou.

Já o presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais, Paulo Bretas, ressaltou alguns pontos importantes que devem ser discutidos durante a realização do congresso, que se encerra nesta sexta-feira (8/09). “Precisamos discutir a questão da desigualdade social, o endividamento público, a baixa produtividade das empresas. Nós economistas sabemos da existência dos problemas, agora temos que partir para resolvê-los. Os economistas podem e devem contribuir mais com o país”.

Também participaram da abertura do Congresso, os presidentes do BDMG, Marco Aurélio Crocco, e da Codemig, Marco António Castelo Branco, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, e o deputado estadual André Quintão, além de economistas de todo o país.
 

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