Seap expõe produção de hortaliças de unidades prisionais

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Secretaria de Administração Prisional expõe produção de hortaliças de unidades prisionais

Juntamente com o artesanato, as hortas são as principais atividades laborativas realizadas atualmente pelos presos em todo o estado

 

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), por meio da Subsecretaria de Humanização do Atendimento (Suhua), e por ocasião do Mês Mundial da Alimentação, promoveu, nesta quarta-feira (25/10), a exposição de parte da produção de verduras e hortaliças colhidas nas unidades prisionais do Estado de Minas Gerais.

A ação ocorreu nos corredores do subsolo da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, sob a coordenação da Superintendência de Trabalho e Ensino. Na oportunidade, foi apresentada aos servidores e outras pessoas que passavam pelo local, uma amostra do que é cultivado no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem; Presídio Inspetor José Martinho Drumond e Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves.

Alface, couve, cebolinha, chuchu, cenoura, beterraba, espinafre, berinjela, agrião, rúcula, abóbora, almeirão, espinafre, jiló gigante e hortelã, são alguns dos exemplos do que é plantado em cerca de 70% das 210 unidades prisionais administradas pela Seap.

Juntamente com o artesanato, as hortas são as principais atividades laborativas realizadas atualmente pelos presos em todo o estado. Unidades Prisionais com as dimensões do Presídio Inspetor José Martinho Drumond chegam a produzir cerca de 400 Kg de alimentos por mês.

Os insumos e equipamentos são adquiridos por meio de recursos da despesa miúda da produção, que são repassados mensalmente pelo Estado às Unidades Prisionais. Há casos também em que  as matérias-primas são doadas por parceiros. 

Segundo o superintendente de Trabalho e Ensino, Guilherme Augusto de Lima, os produtos exibidos na mostra serão doados para entidades filantrópicas, da mesma forma como ocorre com a maior parte da produção. 

“Embora a venda seja praticada por muitas Unidades Prisionais, para tornar a atividade sustentável, enxergamos nas doações de alimentos uma forma dos detentos contribuírem positivamente com as comunidades nas quais serão reinseridos após o cumprimento da pena”, afirma.

O apoio técnico para o cultivo das hortas é dado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Os presos, então, aprendem o ofício, juntamente com os servidores responsáveis pela produção nas unidades prisionais, e repassam o conhecimento para os demais detentos.