Vespasiano recebe Encontro Regional de Polícia Comunitária

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Vespasiano é o terceiro município a receber o Encontro Regional de Polícia Comunitária

Palácio das Artes do município reuniu cerca de 150 pessoas para o evento. Estratégia do Estado é levar os encontros a todas as 19 RISPs de Minas Gerais

 

Dando continuidade ao cronograma dos Encontros Regionais de Polícia Comunitária, que capacitarão cerca de 1.800 pessoas em todo o estado, foi a vez do município de Vespasiano, no Território Metropolitano, receber o evento nesta quarta-feira (26/7).  

Ao todo, cerca de 150 pessoas, entre profissionais de segurança pública e sociedade civil organizada, encheram o auditório do Palácio das Artes do município para participar das apresentações e troca de experiências sobre a temática de polícia comunitária.

Todas as 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (RISPs) de Minas Gerais receberão o evento, que é promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e da Escola Integrada de Segurança Pública (Eisp).

Durante a cerimônia de abertura, o subsecretário de Integração da Sesp, Marcelo Vladimir Corrêa, falou sobre a importância da participação social no combate à criminalidade, já que, segundo ele, a sociedade detém muitas informações que auxiliam as forças de segurança no planejamento de ações de prevenção e repressão.

“A proposta de levar este evento para todo o estado nasceu com o objetivo de disseminar conhecimento aos profissionais e sociedade sobre a filosofia de polícia comunitária. Esta integração das forças de segurança com a comunidade proporciona a melhoria da qualidade de vida das pessoas. E só conseguiremos garantir qualidade de vida para as pessoas com a união de esforços de todos”, disse Vladimir.

Para o comandante da 3ª Região de Polícia Militar, coronel Eucles Figueiredo, falar sobre a temática de polícia comunitária é de extrema importância, uma vez que a mesma todos os atores da sociedade.

“Minas Gerais tem conseguido bons resultados quando o assunto é polícia comunitária. A Polícia Militar, juntamente com a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, vem desenvolvendo técnicas e estratégias no combate à criminalidade. Não existe solução fácil para um problema difícil. Só com trabalho e integração conseguimos bons resultados”, afirmou o coronel.

O grupo musical Bios, do Corpo de Bombeiros Militar, abriu o evento com uma apresentação que surpreendeu a plateia não só pela qualidade musical dos integrantes, como pela variedade do repertório.

Também representando o Corpo de Bombeiros, o encontro contou com a presença do comandante do 1º Comando Operacional de Bombeiros (COB), coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, que aproveitou a ocasião para ressaltar a importância de poder agregar a sociedade civil e a comunidade, pois, segundo ele, só assim será possível avançar.

O corregedor-geral da Polícia Civil, Gustavo Adélio Lara Ferreira, por sua vez, falou da importância de as instituições estarem empenhadas em aprimorar o conhecimento em polícia comunitária, já que, para ele, a união das polícias com a comunidade torna as ações mais fortes e coesas no combate à criminalidade.

“É necessário cada vez mais esforço para diminuir os índices criminais. Os envolvidos nesta iniciativa estão de parabéns. Isso mostra que juntos, polícias, bombeiros e sociedade, podemos mudar o cenário”, disse o corregedor.

 

Palestras

A primeira palestra do evento foi sobre “Polícia Comunitária: conceito, mobilização e troca de experiências”, ministrada pelo tenente da PM, Cid Machado dos Santos, pelos 2º tenentes da PM, Davidson Gonçalves Santos Sobrinho e Rodrigo Alves e pelo subtenente do Corpo de Bombeiros Militar, Vinícius Oliveira Ribeiro.

No período da tarde a temática “Mediação e resolução pacífica de conflitos” foi ministrada pelo investigador da Polícia Civil, Luciano Goulart dos Santos. Em seguida, a diretora de Proteção Social da Juventude, da Subsecretaria de Políticas de Prevenção à Criminalidade da Sesp, Viviane Ribeiro Cunha e a gerente do programa Mediação de Conflitos, Michelle Duarte, falaram sobre “Participação social e segurança pública”.
 

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